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Teste do coraçãozinho é direito de todo bebê



A data de 29 de setembro é o Dia Mundial do Coração. O objetivo de haver uma data especial é fazer com que as pessoas se lembrem de cuidar da saúde desse órgão. E o que toda mãe ou futura mamãe precisa saber é que é fundamental saber o mais cedo possível se seu filho tem um problema no coração.


A cada 100 bebês, um nasce com alguma alteração cardíaca - desde uma abertura entre as paredes do órgão, até problemas estruturais mais complicados. Tudo isso costuma ser diagnosticado em um bom pré-natal - pelos ultrassons de rotina ou no ecocardiograma fetal. No Brasil, no entanto, nem todas as cidades têm equipamento para esse tipo de exame específico, que olha o coração do bebê ainda na barriga da mãe.


Muitas doenças cardíacas precisam de intervenção - por medicamentos ou cirurgias - logo nos primeiros meses ou anos de vida. Por isso é importante saber se a criança nasceu com alguma alteração. Um exame fácil, simples, barato e indolor é o teste do coraçãozinho. Ele já é obrigatório por lei para o todo o Brasil. Então, quando seu bebê nascer, seja na rede pública (SUS) ou privada, antes de voltar para casa, peça para fazer o teste. É direito dele!


Um aparelhinho chamado oxímetro é amarrado ao pé ou à mãozinha do bebê para medir a oxigenação, ou seja, a quantidade de oxigênio circulando pelo corpo, em especial nas extremidades. Se o coração estiver bombeando bem o sangue pelo corpo, o aparelho deve mostrar o resultado maior ou igual a 95%.


Um resultado abaixo de 95% não significa necessariamente que o bebê tem uma alteração cardíaca, mas pode ser necessário pedir mais exames para descartar alguma cardiopatia congênita (problema no coração ao nascer) ou mesmo uma infecção no organismo. O teste não é infalível - há problemas cardíacos que não causam alteração na oxigenação, mas ele certamente contribui para descartar algumas doenças.



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